ORIGEM DO ANO NOVO!
JANO: o deus das duas faces
O Ano-Novo é comemorado desde os calendários babilónicos (2800 a.C.) até ao calendário gregoriano (1582). Durante esse período esta comemoração mudou muitas vezes a sua data. A passagem de ano foi comemorada pela primeira vez na Mesopotâmia cerca de 2000 a.C. Na Babilónia, a festa começava durante a lua nova, quando se iniciava o equinócio da primavera, ou seja, no calendário actual em 19 de Março. Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano Novo no dia 23 do mês de Setembro. Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de Dezembro e desfilavam com um bébé dentro de um cesto para homenagear Doniso, deus do vinho e da fertilidade. A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o dia 1 de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás. A partir de 1582, quando o Papa Gregório VIII adoptou o calendário em França, Itália, Portugal e Espanha, o dia 1 de Janeiro foi reconhecido como Dia do Ano Novo. Mesmo noutros países não cristãos, ele foi adaptado às próprias tradições ou adoptado apenas para uso civil, mantendo-se outro calendario para fins religiosos. |
TRADIÇÕES PORTUGUESAS
Sair para a rua ou ir para a janela de casa bater as panelas para festejar a chegada do Ano Novo.
Nos dias 25 de Dezembro e e 1 de Janeiro é costume comer-se a Roupa Velha: uma mistura das sobras das ceias que são levadas ao forno.
SUPERSTIÇÕES
DAR TRÊS PULINHOS com uma taça de champanhe na mão, sem derramar uma gota. Depois, deitar todo o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar. Deixa para trás tudo o que é ruim. E não se preocupe em molhar os outros: quem for atingido pelo champanhe terá sorte garantida o ano todo.
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