Maius, o mês do signo do Touro, deve o seu nome a Maia, uma deusa romana primitiva.
Mais tarde, outra deusa Maia, de origem grega, faz esquecer a deusa primitiva.


A Constelação de Taurus, de Johannes Hevelius
Aldebaran situa-se junto ao olho esquerdo do touro


O touro é um animal presente nas lendas e cultos de todos os tempos e de todos os povos. A sua constelação representava, para os Gregos e para os Romanos, o touro branco em que Júpiter se transformou para raptar Europa.
A sua estrela mais brilhante é Adelbaran (da palavra árabe الدبران al-dabarān que significa "aquela que segue"), que corresponde ao olho do touro. A constelação inclui ainda as Plêiades e as Híades (ninfas, filhas de Atlas e de uma oceanida, Etra ou Pleione), que a tradição considera ser dois grupos de irmãs transformadas em estrelas.
No campo da astrologia, Aldebaran é considerada uma estrela propícia, portadora de honra e de riqueza. Relativamente ao touro, ele é considerado como um símbolo de resistência física fora do comum, assim como a perseverância, a constância e o poder.

Representação celeste do mito de Europa: Júpiter, trasnfromado em touro branco, raptou Europa, a filha do rei da Fenícia, e levou-a para Creta, onde deu origem à dinastia minóica. Tiveram três filhos: Minos, Sarpédon e Radamanto. Europa casou-se depois com Astérion, rei de Creta. Como este não tinha filhos, adoptou os filhos de Júpiter, que deram origem à dinastia cretense.

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